Max confirma articulação para deixar o PSB e comandar fusão entre Podemos e PSDB
O deputado estadual Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, confirmou que está arrumando as malas para deixar o Partido Socialista Brasileiro e se filiar ao Podemos. Em entrevista aos jornalistas Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo, na Rádio Cultura, Max disse que já conversou com os dirigentes do PSB nacional, mas que essa mudança deve ocorrer apenas na próxima janela partidária, em março de 2026. Até lá, no entanto, Max vai atuar “nos bastidores” para fortalecer a fusão entre o Podemos e o PSDB.
“Estive com o presidente nacional do partido, do PSB, o Carlinhos Siqueira, com tem tenho uma amizade muito grande. E falando sobre isso, ele me comunicou que agora eu não poderia sair do PSB. Que eu aguardasse até o mês de março, quando existe uma janela. E que até lá eu pudesse rever essa posição”, disse Max.
Mas essa posição não deve ser revista, como adiantou o parlamentar. Isto por conta das articulações que estão sendo montadas entre as demais siglas, já visando as eleições para o próximo ano. “A gente tem visto muitas federações sendo montadas. O União Brasil e o PP montaram uma federação, o PSDB e o Podemos estão fazendo uma fusão. E outros partidos estão conversando, como o Republicanos e o MDB. Já o PSB está caminhando para não fazer nenhuma federação e sair sozinho”, observou.
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Desta forma, o PSB teria mais dificuldades para eleger os candidatos de suas chapas. “Na última eleição nós não tivemos um resultado muito positivo. Fizemos uma bancada pequena, de 15 deputados federais, e isso acaba impactando porque o caminho está sendo um caminho inverso. Vejo bastante dificuldade”, completou Max Russi.
Rumo ao Podemos
Max Russi disse que tem “muita simpatia” pelo Podemos e que já recebeu convite da deputada federal Renata Abreu, presidente da sigla, para migrar para o partido. Mas mesmo antes da mudança, Max deve começar a articular politicamente a formação das chapas do Podemos e PSDB para 2026, juntamente com Ulysses Moraes e Carlos Avallone, presidentes regionais do Podemos e PSDB, respectivamente.
“Já estamos fazendo essa construção e acho que vai ser bastante positiva. Agora, juridicamente, digamos assim, legalmente eu não estou separado, né. Igual casamento: você está casado no papel e só pode acontecer a separação lá em março do próximo ano. Então, até lá, a gente tem que fazer essa construção de bastidores para em março ter a possibilidade de fazer qualquer migração”, completou.
Max Russi revelou ainda que conversou com o presidente nacional do PSB sobre duas lideranças que poderiam assumir o comando do partido em Mato Grosso, com sua saída da sigla. “Falei do ex-senador Pedro Taques, que teria um interesse em assumir o partido, e falei do ex-prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio”.
fonte Redaçao PNB online
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