Estamos falando do futuro de um menino que nasceu em Nossa Senhora do Livramento, em 8 de março de 1959. Filho de Benedito Caetano Botelho e de dona Venina Vieira Botelho (de quem me lembro com muito carinho), ele trabalhou na roça com o pai para ajudar no sustento da família. Já em Cuiabá, vendia jornais durante o dia e balas à noite, na porta dos cinemas.
Estudou em escolas públicas até o ensino médio e, posteriormente, formou-se em Engenharia Elétrica e em Matemática na Universidade Federal de Mato Grosso.
Iniciou a carreira profissional na antiga CEMAT e, em seguida, tornou-se empresário no ramo de energia elétrica em conjunto com seus familiares.
Candidatou-se a deputado estadual pela primeira vez em 2014, pelo PSB, apoiando a chapa de Pedro Taques e Carlos Fávaro para governador e vice. Nesse mandato, destacou-se como conciliador entre governo, Assembleia e população, o que lhe rendeu a eleição para presidente do Legislativo de Mato Grosso no biênio 2016–2018.
Em 2018, já filiado ao DEM, reelegeu-se deputado estadual e foi reconduzido à presidência da Assembleia Legislativa, exercendo dois mandatos consecutivos. Na terceira reeleição para deputado estadual, embora não pudesse mais presidir a casa, obteve, novamente, o apoio para o pleito, tendo como primeiro-secretário o deputado Max Russi. Após questionamentos junto ao Ministério Público Estadual, a Justiça devolveu a presidência do Legislativo a Eduardo Botelho, cargo que exerceu até o final de 2024.
Agora, no DEM – partido do governador Mauro Mendes – Botelho disputou internamente com Fábio García a candidatura à prefeitura de Cuiabá e obteve o apoio do governador. Na eleição municipal de 2024, porém, apesar das pesquisas indicarem sua vitória, ficou em terceiro lugar. Mesmo derrotado, encerrou seu mandato à frente da Assembleia e chegou a assumir interinamente o governo do Estado durante as férias do governador e do vice Otaviano Pivetta, retornando depois ao cargo de deputado estadual e integrando comissões da casa.
Qual será o futuro desse “brilhante” deputado?
- Candidatar-se novamente a deputado estadual em 2026 e tentar retornar à presidência da Assembleia ou à primeira-secretaria;
- Ou mirar a próxima vaga no Tribunal de Contas do Estado, que deverá abrir-se nos próximos três anos por aposentadoria de ao menos três conselheiros.
Eu acredito na segunda hipótese.
Gilson Corrêa Alves – estudante de Jornalismo e teólogo
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